Às vezes olhamos para o mundo e não vemos nele a
beleza das coisas. Quase como se não o quiséssemos ver, como lhe fechássemos os
olhos ou os deixássemos embaçar.
Há um medo que nos cresce nas entranhas, que se expande
por cada centímetro nosso. Um medo de ver a beleza do mundo, um medo de aceitar
a felicidade, um medo de ser feliz. Uma culpa por ser feliz.
Apoderando-nos da desgraça alheia e da nossa própria
miséria, erguemos um ritual a um deus do caos e destruição, e deixamos marinar
o nosso sofrimento. Porque é sempre mais fácil sucumbir à dor.
Mas a verdade, é que há no mundo muita mais beleza do
que dor. Às vezes só temos de mudar as lentes com que o olhamos. Ser feliz
também dá trabalho. Ser feliz é um compromisso que temos connosco mesmos, e
deveria ser o compromisso mais importante das nossas vidas.
Que os sonhadores nunca deixem de sonhar...
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